Compreendendo a escravidão como evento contínuo, o racismo como um fenômeno dinâmico que sempre renova suas ferramentas de exclusão e o presente como momento de disputas sociais que impõe novas perguntas ao passado, reconhecemos a memória como fator transformador da história e da própria identidade brasileira.
As questões em torno dos nexos entre memória e reparação podem ganhar força e contundência na mesma medida em que são formuladas e debatidas de forma consistente. Ao discutir memória enquanto meio de reparação, destacamos a sua importância na sustentação de políticas públicas e iniciativas que visam reduzir desigualdades antigas e persistentes.
Organizado pelo Instituto Ibirapitanga, com cocuradoria da historiadora Luciana Brito e cofinancianciamento por Imaginable Futures, o seminário Memória, reconhecimento e reparação buscou oferecer caminhos e contornos para este debate, tomando como base a experiência dos movimentos negros que deve inspirar e pautar a construção de políticas públicas reparatórias do Estado brasileiro.
Nesse vídeo, lembramos e compartilhamos as impressões sobre o primeiro dia de evento.
A partir de outubro, os vídeos por mesa estarão disponíveis no canal do Ibirapitanga no YouTube.
Breve resumo do segundo dia do seminário Memória, reconhecimento e reparação.
Os vídeos completos de cada mesa serão postados no canal do Ibirapitanga, no YouTube. Continue acompanhando nossas redes para acessarem mais conteúdos em torno do evento e outras ações-chave das organizações de Equidade racial e Sistemas alimentares.
Ilustração: Mayara Ferrão @verdadetropical
VAGAS ESGOTADAS
Caso haja desistências, se tiver interesse em compor a nossa lista de espera, preencha o formulário no link da bio.
O seminário Memória, reconhecimento e reparação será realizado presencialmente nos dias 12 e 13 de setembro de 2023, das 9h às 18h30, no MUHCAB — Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira — Rua Pedro Ernesto, 80, Gamboa, Rio de Janeiro.
Organizado pelo Instituto Ibirapitanga, com cocuradoria da historiadora Luciana Brito e cofinancianciamento por Imaginable Futures, o seminário busca oferecer caminhos e contornos para este debate, tomando como base a experiência dos movimentos negros que deve inspirar e pautar a construção de políticas públicas reparatórias do Estado brasileiro.
Na última quarta-feira, dia 09 de agosto,o Congresso aprovou a revisão da Lei de Cotas nas universidades. A proposta amplia a política afirmativa de reserva de vagas para os cursos de pós-graduação e inclui quilombolas nas cotas das universidades. O projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado — o que ainda não tem data para acontecer.
As reivindicações do movimento negro brasileiro pelo acesso ao ensino superior fizeram nascer a Lei de cotas. Em 2022 a Lei completou 10 anos e provou ser um passo fundamental para garantir que pessoas da periferia, negras, indígenas e com deficiência pudessem acessar o ensino superior público e trilhar um caminho de realização profissional.
Este ano, foi possível avançar com um projeto de texto que aperfeiçoa a Lei de Cotas.
Arraste para o lado e veja o que muda com este novo texto.
#cotasraciais #leidecotas
O “Manual de Redação: o jornalismo antirracista a partir da experiência da Alma Preta” é fruto de três anos de estudo e trabalho com pesquisadores, jornalistas e estudantes. Uma contribuição para a discussão sobre o jornalismo brasileiro, que resgata a história de quase dois séculos de imprensa negra no Brasil e permite uma reflexão sobre critérios de noticiabilidade, cuidados para a cobertura e termos adequados a serem utilizados — tudo a partir de uma perspectiva antirracista e libertadora.
"A Alma Preta assumiu um compromisso, de muitas mãos, de construir um manual de redação de uma agência de mídia negra. Foi um processo longo, de mais de três anos, de escuta de muitos profissionais, de leitura de muitos cadernos da imprensa negra do século XIX e XX", aponta Pedro Borges, editor-chefe da Alma Preta e um dos idealizadores do manual.
A produção do livro contou com o apoio em pesquisa e consultoria da historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto, que além de presidir o Arquivo Nacional é professora da UnB; e do jornalista Juarez Xavier, professor e vice-diretor da Faculdade de Artes, Arquitetura e Comunicação da UNESP.
O @observabranquitude e a @cedra.dadosraciais lançaram um estudo sobre as disparidades no acesso à educação entre as mulheres negras e brancas.
Por meio de um cruzamento inédito de dados, o relatório “Privilégio Branco: mulheres e direitos à educação no Brasil” mostra que mulheres brancas dominam a leitura e escrita em maior escala, com uma taxa de analfabetismo três vezes menor que a registrada entre as mulheres negras.
Apesar da escolarização ter crescido para as mulheres negras e brancas, entre 2010 e 2019, a distância entre elas é preocupante e deixa evidente que a raça é um fator determinante na formação, independentemente das condições demográficas e econômicas.
Este é o primeiro boletim de uma série de quatro publicações da parceira entre Observatório da Branquitude e Cedra.
Acesse o relatório completo no link na bio.
O artigo da Folha de S. Paulo, “`Ultraprocessados do bem`: ideia tão vazia quanto esses alimentos”, é a resposta dos pesquisadores do Nupens à coluna de Bruno Gualano, “Alimentos ultraprocessados do bem?”, que sugere que o consumo habitual de alguns ultraprocessados confere, em alguma medida, benefícios à saúde.
Em sua coluna, Bruno trata os alimentos de maneira isolada e não se dedica à análise de padrões alimentares baseados em ultraprocessados. Segundo ele, “ultraprocessados de bom valor nutricional — como os ricos em fibras e com baixo teor de sódio, açúcar, óleos hidrogenados, farinha refinada e outros aditivos "cosméticos"— poderiam compor uma dieta saudável. Por fim, ele afirma que existiriam, então, ultraprocessados aptos a compor uma alimentação saudável.
Os pesquisadores do Nupens respondem que os mecanismos que associam ultraprocessados ao desenvolvimento de doenças vão além da mera composição nutricional e reforçam o posicionamento contra a ideia do “nutricionismo”, ou seja, a restrição do pensamento sobre a alimentação a componentes menores — nutrientes ou alimentos isolados.
Link nos stories.
Com o intuito de compreender de que forma a população brasileira percebe o racismo, bem como favorecer a criação de campanhas e políticas de enfrentamento ao racismo, o Instituto de Referência Negra Peregum e o Projeto SETA – Sistema de Educação por uma Transformação Antirracista realizaram a pesquisa “Percepções sobre racismo no Brasil”.
O estudo abrange todo o território nacional, com metodologia quantitativa e dados coletados presencialmente por 2.000 participantes.
Os resultados da pesquisa demonstram que a democracia racial não é mais hegemônica no país e que há, cada vez mais, uma reflexão sobre os impactos do racismo no contexto nacional.
Arraste para o lado e veja os principais dados que a pesquisa apresenta.
#racismonobrasil #racismo
Julho é um mês dedicado à luta das mulheres negras pela superação da desigualdade de raça e gênero. A partir do 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e Caribe, em Santo Domingo, República Dominicana, em 1992, o 25 de julho foi instituído como Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. Em 2014, a data entrou no calendário oficial brasileiro como Dia Nacional de Tereza de Benguela.
O marco é um chamado ao dever de enfrentamento por toda sociedade brasileira ao racismo e ao machismo que ainda marcam a experiência das mulheres negras. Mas o processo de imaginação que a criou nos permite ir mais adiante. A newsletter deste mês é um convite a um mergulho no universo que habita o 25 de julho e para além dele – um mundo possível, imaginado e construído no tom das mulheres negras.
Ilustração por @irmaoscredo
#julhodaspretas #25dejulho #mulhernegralatinoamericanaecaribenha
Acesse as histórias no link na bio.
Além de marco internacional, 25 de julho também é o Dia Nacional de Tereza de Benguela, mulher negra símbolo de resistência à escravidão e à colonialidade. De acordo com a Enciclopédia Negra — de Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz — supõe-se que Tereza de Benguela tenha chegado às áreas de mineração no Brasil em torno de 1730. Ela foi líder do Quilombo do Quariterê, na então capitania do Mato Grosso, cujos registros datam de 1748. Os documentos registram que com a morte do rei no quilombo, ele passou a ser governado pela “Rainha viúva Tereza”. Além de ser liderança do quilombo, Tereza também cuidava de sua produção agrícola. Em 1770, foi realizada uma grande expedição punitiva, quando o Quariterê foi considerado extinto e Tereza presa. Alega-se que a rainha cometeu suicídio na prisão.
A imagem que ilustra esse conteúdo destaca Tereza de Benguela e foi produzida por Irmãos Credo, dupla de artistas de Goiás, no Centro-oeste, mesma região de origem da liderança quilombola. A dupla centraliza Tereza de Benguela como importante referência latinoamericana na composição da ilustração. Sobre seu processo criativo para esta imagem, os Irmãos Credo comentam:
“Acreditamos que a ligação que a ilustração tem com o nosso Centro-oeste é justamente essa estética de pintura vernacular, que vem do povo. A escolha de Tereza de Benguela como elemento principal foi tomada devido a sua importância no legado das mulheres negras contra o governo escravista em seu quilombo. Tereza sempre será lembrada como símbolo de luta e liberdade.”
O trabalho dos Irmãos Credo se inspira na cultura popular do interior de Goiás, suas festas religiosas e seus ritos. Os irmãos baseiam suas produções na estética da vida simples, protagonizada pelo povo negro, dialogando com o afrofuturismo brasileiro. Na estrada há quatro anos, a dupla faz intervenções urbanas e estampam suas artes em diferentes superfícies.
O racismo é fator central em diferentes esferas da sociedade brasileira e com os sistemas alimentares não é diferente. Dados que contribuem para o diagnóstico sobre o direito à alimentação adequada e saudável da população são compostos por índices de segurança alimentar e nutricional e pelo nível de acesso a alimentos. Em todas essas perspectivas, raça e etnia são indicadores determinantes de desigualdades.
Adiciona-se a essa realidade a fragilidade do reconhecimento e salvaguarda da cultura alimentar sob uma perspectiva afro-brasileira, bem como a baixa visibilidade à participação de lideranças negras nos movimentos de incidência sobre a questão alimentar. Ambos os casos se configuram como dinâmicas racistas de apagamento da contribuição negra na construção de sistemas alimentares justos, saudáveis e sustentáveis.
A newsletter deste mês é um convite a um mergulho no universo que habita o 25 de julho e para além dele – um mundo possível, imaginado e construído no tom das mulheres negras.
Criado em 1992 num encontro de mulheres negras latino-americanas e caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana, local de chegada dos colonizadores europeus, o 25 de julho hoje é ocupado por diversas ações em todo o Brasil e ganha mais visibilidade na mídia e em outras esferas da sociedade brasileira. Mas por quê?
Desde as memórias do encontro de mulheres negras latino-americanas e caribenhas, passando pela criação e expansão de um festival no Distrito Federal, até uma mobilização nacional idealizada a partir do Nordeste, conheça algumas das articulações que pautaram e fortaleceram o 25 de julho na agenda brasileira.
O “Sim, mas por quê?” é um novo formato de conteúdo que o Ibirapitanga apresenta.
O editorial mergulha nos contextos em torno de temas e marcos importantes para o campo. Leia a história completa no link na bio.
Em sua longa extensão territorial, o Brasil conta com uma diversidade de realidades e visões que devem ser consideradas na construção democrática e na garantia de direitos. Com forte presença negra e indígena, o Norte brasileiro vem sendo palco de disputas territoriais que ganham visibilidade mais recente a partir das questões climáticas, de saúde e de fronteira com outros países.
Ao mesmo tempo é uma região cultural e ambientalmente muito rica, na qual o protagonismo político de mulheres negras é uma fonte fundamental de transformação das dinâmicas dessas disputas, atravessadas pelo racismo e o machismo. Nesse contexto, duas organizações de mulheres negras se inserem para estimular a resistência e visibilidade negra a partir da região.
No mês que tem como marco o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, 25 de julho, o Ibirapitanga conversou com as duas organizações abordando três pontos de visões a partir do Norte sobre a ação das mulheres negras para o país e a região da América Latina.
Leia a entrevista completa no link na bio.
Desde sua criação pela ação autônoma de mulheres negras, o 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, promove visibilidade à intersecção de raça e gênero na produção de desigualdades e violências, com um forte chamado ao seu combate e à construção de outra sociedade.
Mas se constitui também como um dos diversos portais de transformação dessa realidade no tempo, conectando mulheres negras com sua ancestralidade e seu legado, que une inventividade e luta.
Para as mulheres negras da equipe do Ibirapitanga, essa conexão também se faz inspiração para o trabalho que elas realizam no instituto.
Conheça mais sobre a inspiração da ação de mulheres negras para @diianamendes , gestora do portfólio do programa Equidade racial do Ibirapitanga.
Desde sua criação pela ação autônoma de mulheres negras, o 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, promove visibilidade à intersecção de raça e gênero na produção de desigualdades e violências, com um forte chamado ao seu combate e à construção de outra sociedade.
Mas se constitui também como um dos diversos portais de transformação dessa realidade no tempo, conectando mulheres negras com sua ancestralidade e seu legado, que une inventividade e luta.
Para as mulheres negras da equipe do Ibirapitanga, essa conexão também se faz inspiração para o trabalho que elas realizam no instituto.
Conheça mais sobre a inspiração da ação de mulheres negras para @moavalle , gestora de conteúdo do Ibirapitanga.
Desde sua criação pela ação autônoma de mulheres negras, o 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, promove visibilidade à intersecção de raça e gênero na produção de desigualdades e violências, com um forte chamado ao seu combate e à construção de outra sociedade.
Mas se constitui também como um dos diversos portais de transformação dessa realidade no tempo, conectando mulheres negras com sua ancestralidade e seu legado, que une inventividade e luta.
Para as mulheres negras da equipe do Ibirapitanga, essa conexão também se faz inspiração para o trabalho que elas realizam no instituto.
Conheça mais sobre a inspiração da ação de mulheres negras para @tassia_sm , gestora do portfólio do programa Equidade racial do Ibirapitanga.
Em 1992, mulheres negras da América Latina e do Caribe deram um importante passo na construção de um legado de luta que fez avançar a população negra e a sociedade.
Escolheram se encontrar para uma grande articulação em Santo Domingo, na República Dominicana, local de chegada dos colonizadores europeus.
Tornando visível a trágica história de aniquilamento e escravidão de civilizações de dois grandes continentes — a África e as Américas — essas mulheres decidiram escrever outra, com marco e data de referência própria. Marcharam no dia 25 de julho de 1992, criando um novo capítulo, ao fazerem nascer o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. Em 2014, foi sancionada a lei no Brasil que classifica a data também como Dia Nacional de Tereza de Benguela.
O 25 de julho é um marco de fortalecimento do enfrentamento às violências de raça e gênero, espraiando o pensamento das mulheres negras, por meio de organizações históricas que ressignificam o mês, para um novo projeto de país pautado no resgate ancestral e na identidade negra, com uma visão de futuro onde o bem-viver é um direito garantido a todas as pessoas.
Ilustração por @irmaoscredo
#julhodaspretas #25dejulho #mulhernegralatinoamericanaecaribenha
A insegurança alimentar grave (fome) dobrou nas famílias com crianças com menos de 10 anos de idade entre 2020 e 2022, passando de 9,4% para 18,1%. Por outro lado, em domicílios onde todos os moradores são adultos a segurança alimentar chegou a 47,4%, acima da média nacional.
As desigualdades de gênero e raça também agem aqui de maneira implacável. Quase oito em cada dez lares chefiados por mulheres negras onde vivem crianças menores de dez anos convivem com alguma forma de insegurança alimentar. Por outro lado, quando o chefe de família é um homem branco, apenas 5 em cada dez lares estão nessa situação.
Só um Brasil sem fome e com equidade poderá crescer.
Não dá para esconder, não dá para aceitar. #AFomeNãoEspera 👉🏾 compartilhe e mobilize por um país melhor: www.olheparaafome.com.br (link na bio).
Os dados são do Suplemento II sobre a Insegurança Alimentar e fazem parte do II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II VIGISAN), desenvolvido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN), em parceria com a @acaodacidadania, @actionaidbrasil, @brasil.fes, @fordfoundation, @iibirapitanga, @oxfambrasil e @sescsp.
#QuemTemFomeTemPressa #OlheParaAFome #ComidaNaMesaÉUmDireito #FomeNoBrasil #ChegaDeGenteComFome #33milhões #33milhõesdebrasileiroscomfome
Se pessoas negras e mulheres são as mais afetadas pela fome, a intersecção entre raça e gênero resulta em um efeito multiplicativo de discriminação e exclusão social.
Lares liderados por mulheres negras, independentemente de seu nível educacional ou condição de trabalho, são mais afetados pela insegurança alimentar que qualquer outro. Residências chefiadas por homens brancos que estudaram por mais de 8 anos têm 5,1% de possibilidade de serem acometidas pela fome. Porém, se a família tiver como responsável uma mulher negra com o mesmo tempo de estudo, a chance de a fome ser uma realidade ali é 3 vezes maior: 15,9%.
Um Brasil sem fome é um Brasil com equidade. A mudança é urgente.
Não dá para esconder, não dá para aceitar. #AFomeNãoEspera 👉🏾 compartilhe e mobilize por um país melhor: www.olheparaafome.com.br
📊 Os dados são do Suplemento II sobre a Insegurança Alimentar e fazem parte do II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II VIGISAN), desenvolvido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN), em parceria com a @acaodacidadania, @actionaidbrasil, @brasil.fes, @fordfoundation, @iibirapitanga, @oxfambrasil e @sescsp.
#OlheParaAFome #ComidaNaMesaÉUmDireito #FomeNoBrasil #ChegaDeGenteComFome #33milhões #33milhõesdebrasileiroscomfome
As inscrições para a seleção de cidades que farão parte da 3ª edição do LUPPA — Laboratório Urbano de Políticas Públicas Alimentares estão abertas.
O LUPPA, ferramenta criada pelo Instituto Comida do Amanhã, apoia cidades a alcançarem sistemas alimentares saudáveis resilientes às vulnerabilidades climáticas e promotores de justiça social, a partir da construção democrática de políticas integradas e coerentes, que tratem de forma sistêmica os desafios alimentares urbanos.
A iniciativa acredita que governos municipais e organizações locais são atores indispensáveis nesse ecossistema da transformação, por isso, selecionará até 10 cidades de todos os biomas brasileiros, sendo que 40% das vagas são destinadas a cidades localizadas na Amazônia Legal.
As cidades selecionadas para esta edição irão participar de um laboratório nacional de cidades engajadas com a pauta de sistemas alimentares justos e sustentáveis, com possibilidade de projeção internacional de suas boas práticas.
As inscrições estão abertas até o dia 17/07. Todas as informações sobre como se inscrever estão no site (link na bio).
As discussões da reforma tributária no Congresso Nacional têm suscitado o debate sobre a tributação de alimentos no Brasil, com divergências entre o interesse da saúde pública e interesses privados.
Redes, organizações não governamentais, institutos de pesquisa, associações médicas, cientistas, profissionais da alimentação e saúde vêm reafirmando a distinção entre alimentos saudáveis – como arroz, feijão, frutas, legumes, verduras e grãos – dos produtos ultraprocessados, fabricados com muitos aditivos, excesso de açúcar, sal e gordura, como é o caso de refrigerantes, salsichas, salgadinhos de pacote, entre outros, tal qual preconiza o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde.
No contexto de elevada prevalência da insegurança alimentar e da fome no Brasil, que decorrem do empobrecimento da população nos últimos anos e acomete principalmente mulheres e pessoas negras, é tarefa fundamental garantir que os alimentos saudáveis, essenciais à vida, recebam tratamento favorecido no âmbito da reforma tributária. A indústria de ultraprocessados está querendo aproveitar a reforma para conseguir mais benefícios fiscais para seus produtos, um risco à saúde dessa e das próximas gerações.
O crescimento alarmante da prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, diabetes, doenças do coração e câncer –- que são a principal causa de morte no Brasil e no mundo –, tem como uma de suas principais alavancas a alimentação não saudável, de tal forma que os ultraprocessados, por sua vez, devem receber uma tributação majorada, desestimulando seu consumo.
Arraste para o lado e leia alguns pontos-chaves para compreender a questão alimentar na reforma tributária.
Ilustração por: @daniemiliano.artes
#reformatributaria #ultraprocessados #alimentacaoesaude
A 16ª edição do Festival Latinidades se estenderá ao longo do mês de julho, com programação em quatro cidades diferentes: Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. A primeira parada é no Distrito Federal este fim de semana, entre os dias 6 e 9 de julho.
Criado em 2008, o Festival Latinidades é considerado hoje o maior festival de mulheres negras da América Latina, envolvendo anualmente todas as regiões brasileiras, com crescente participação internacional. A iniciativa promove a equidade de raça e gênero em uma plataforma de formação e impulsionamento de trajetórias de mulheres negras nos mais diversos campos de atuação.
As ações que compõem a programação do festival são: debates, palestras, oficinas, vivências, painéis, conferências, lançamentos literários, rodada de negócios, desfiles e apresentações de dança, teatro e música.
Este ano, o Festival Latinidades vai oferecer a “jornada de produção cultural negra”, um conjunto de aulas presenciais, em Brasília, sobre as etapas que envolvem uma produção executiva.
Acesse o site do Festival Latinidades e veja a programação completa.
A insegurança alimentar é um problema grave que afeta milhões de brasileiras/os todos os dias.
🍽 De 10 lares que têm à frente pessoas pardas ou pretas, 6 convivem com algum grau de insegurança alimentar. Os níveis moderado (restrição de alimentos) e grave chegam a 34,4% dos lares chefiados por pessoa parda e em 39,1% daqueles onde uma pessoa preta é a referência.
A situação entre as pessoas pretas é a mais grave: um em cada cinco lares está em situação de insegurança alimentar grave, ou seja, sendo obrigado a conviver com a fome – o dobro do observado em residências lideradas por pessoas brancas.
Combater a fome também é combater o racismo.
Não dá para esconder, não dá para aceitar. #AFomeNãoEspera 👉🏾 compartilhe e mobilize por um país melhor: www.olheparaafome.com.br
📊 Os dados são do Suplemento II sobre a Insegurança Alimentar e fazem parte do II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II VIGISAN), desenvolvido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN), em parceria com a @acaodacidadania, @actionaidbrasil, @brasil.fes, @fordfoundation, @iibirapitanga, @oxfambrasil e @sescsp.
#OlheParaAFome #ComidaNaMesaÉUmDireito #FomeNoBrasil #ChegaDeGenteComFome #33milhões #33milhõesdebrasileiroscomfome
Para ler de novo:
As reivindicações do movimento negro brasileiro pelo acesso ao ensino superior fizeram nascer a Lei de cotas. Criada após um longo debate público, ela busca corrigir múltiplas desigualdades e completou 10 anos com resultados concretos.
Em linguagem acessível e utilizando infografia, o Consórcio de Acompanhamento das Ações Afirmativas 2022, iniciativa conduzida por Afro-Cebrap e o GEMAA/IESP-UERJ, responde a 10 perguntas sobre a importância da Lei de cotas.
O material foi lançado no seminário "10 anos da Lei de Cotas: resultados e desafios", realizadoem agosto de 2022, no Museu Afro Brasil. Na ocasião, foram apresentados os resultados da pesquisa do Consórcio, que contou com a participação das universidades UERJ, UFBA, UFMG, UFRJ, UFSC, UnB e UNICAMP.
Arraste para o lado e veja as perguntas e respostas sobre a importância da Lei de Cotas.
#leidecotas #cotasraciais #lei12711 #açõesafirmativas
O SOPAS — Grupo de pesquisa em sociologia das práticas alimentares (@sopas.ufrgs) lançou o quarto volume da série "Futuros Alimentares Sustentáveis", com o apoio do Instituto Ibirapitanga. O documento discute a comida de conveniência e explora como esse fenômeno tem transformado a sociedade e o mercado.
O objetivo principal é abordar a “comida de conveniência”, a partir de um olhar sobre as dinâmicas e os processos sociais em torno das práticas alimentares simplificadas. Para isso, oferece uma análise sobre a expansão dos serviços de delivery, por meio das plataformas digitais, dando ênfase ao caso emblemático das “dark kitchens”.
O documento reflete sobre os desafios que tal fenômeno social oferece às políticas alimentares.
Arraste para o lado e confira alguns destaques levantados pelo estudo.
O material completo está no link na bio.
A Diretora de programas do Ibirapitanga, Iara Rolnik, participou da segunda temporada da série “Caminhos: Trilhas Coletivas pela Equidade Racial.
A série é uma iniciativa da Fundação Tide Setubal e conta com quatro episódios que reúnem depoimentos de especialistas nos campos da política, do investimento social privado e recursos humanos, além de lideranças apoiadas pela Plataforma Alas.
Durante sua participação, Iara enfatizou que as fundações precisam incorporar o enfrentamento às questões raciais na centralidade de seus trabalhos e provocou que as equipes necessitam ser mais diversas, não apenas do ponto de vista de inclusão de pessoas negras nas equipes, mas também da transformação do que significa pensar como filantropia no Brasil e atuar nesse campo.
Confira a série completa no link na bio.
As brasileiras vêm sendo arrastadas para a linha de frente da fome.
Quase 20% das famílias chefiadas por mulheres no Brasil sofrem com a insegurança alimentar moderada (restrição de alimentos) ou grave (fome). Em lares liderados por homens, o índice é de 12%.
🍽 O prato vazio reflete a triste realidade das desigualdades de gênero. Não importa se a mulher está desempregada, é trabalhadora informal, tem carteira assinada ou atua como autônoma: o domicílio chefiado por ela sempre apresenta um nível maior de insegurança alimentar que o liderado por um homem na mesma situação profissional.
Combater a fome também é combater as desigualdades de gênero.
Não dá para esconder, não dá para aceitar. #AFomeNãoEspera 👉🏾 compartilhe e mobilize por um país melhor: www.olheparaafome.com.br
📊 Os dados são do Suplemento II sobre a Insegurança Alimentar e fazem parte do II Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil (II VIGISAN), desenvolvido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN), em parceria com a @acaodacidadania, @actionaidbrasil, @brasil.fes, @fordfoundation, @iibirapitanga, @oxfambrasil e @sescsp.
#OlheParaAFome #ComidaNaMesaÉUmDireito #FomeNoBrasil #ChegaDeGenteComFome #33milhões #33milhõesdebrasileiroscomfome
Ao tirar a fome do silêncio e da naturalidade, as produções na academia, nas artes e nos movimentos sociais geraram um legado que reverbera em iniciativas para a transformação da questão alimentar hoje.
“Alimentar o pensamento para enfrentar a fome” é uma revisita à construção de imaginário e expressão artística e intelectual que inspiram a luta política em torno do enfrentamento à insegurança alimentar.
O artigo foi elaborado pela equipe de conteúdo e aprendizagem do Ibirapitanga em abril de 2021, quando o país enfrentava a fome e a sociedade civil endereçava de maneira objetiva as lacunas deixadas pelo Estado.
Conheça importantes nomes que contribuíram para a questão da fome com suas reflexões, produções e experiências de vida. Acesse novamente o conteúdo completo no link nos stories ou na bio.
Ilustração por @barah.ilustra para o Acervo Ibirapitanga.
O Instituto Ibirapitanga, representado pela coordenadora de portfólio do programa Sistemas alimentares, @manujusto , participou da 3ª plenária do Consea – Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, desde sua reinstalação (em fevereiro).
Composto por membros da sociedade civil e do governo, o Consea é um importante espaço de participação e controle social para desenho e implementação de políticas públicas de alimentação. O conselho teve sua retomada no início do ano, após quatro anos de extinção.
O Ibirapitanga participou na qualidade de observador do Consea, título que concede ao instituto a participação no conselho e o acompanhamento das plenárias.
O Ibirapitanga indica dois podcasts que aprofundam diferentes dimensões da questão alimentar no Brasil.
1. Uma parceria entre a Cese – Coordenadoria Ecumênica de Serviço e a Le Monde Diplomatique Brasil lançou recentemente uma série especial no podcast Guilhotina: “Território vivo: o combate às mudanças climáticas no Cerrado”.
O primeiro episódio traz falas das representantes de comunidades tradicionais que abordam como a sociobiodiversidade desses territórios é fundamental para o enfrentamento à crise climática, sublinhando a importância de garantir a permanência dessas pessoas em seus territórios.
2. A sexta temporada do podcast Prato Cheio, de O Joio e o trigo, centraliza os caminhos da alimentação, incluindo o trajeto que o alimento faz até chegar à cozinha.
O primeiro episódio explora os conceitos de circuitos curtos e longos de consumo, busca as diferenças entre eles do ponto de vista social e ambiental, e tece propostas sobre como mudar a realidade.
Os episódios estão disponíveis nas principais plataformas de aúdio.
Ilustração por: @estudioanemona
#pratocheio #ojoioeotrigo #podcast
No dia 14 de junho, vereadores do Rio de Janeiro aprovaram uma lei que proíbe a venda de produtos ultraprocessados nas cantinas das escolas do município. O projeto que tramita desde 2019, agora segue para sanção ou veto do prefeito Eduardo Paes. No caso das escolas públicas, a oferta e distribuição de alimentos deverá seguir o que determina o PNAE — Programa Nacional de Alimentação Escolar.
A medida prevê que produtos como biscoitos, refrigerantes, bolos, sorvetes industrializados, balas, iogurtes e outros, não poderão mais ser disponibilizados em escolas do município. O projeto de lei foi elaborado com base no Guia alimentar para a população brasileira, que classifica os ultraprocessados como o resultado de diversas etapas e técnicas de processamento de muitos ingredientes, incluindo sal, açúcar, óleos, gorduras e substâncias de uso exclusivamente industrial.
O projeto de lei é resultado da mobilização de organizações e atores da sociedade civil, que compõem o núcleo do Rio de Janeiro da Aliança pela alimentação adequada e saudável em parceria com o Instituto Desiderata. As iniciativas criaram a campanha “Sim a uma infância saudável”, uma ação de apoio ao projeto que proíbe a oferta de ultraprocessados e também previne a obesidade infantil na cidade, pela promoção de uma infância mais saudável para crianças e adolescentes.
Uma vitória da sociedade civil organizada.
#PNAE #alimentacaoescolar #ultraprocessados #cantinasescolares
Em maio, a equipe do Instituto Ibirapitanga, representada por Iara Rolnik, diretora de programas, e Tássia Mendonça, gestora de portfólio do programa Equidade racial, junto a Luciana Brito, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, realizou uma viagem de imersão nos Estados Unidos, para conhecer organizações e experiências de memória, pesquisa e história negra em centros de referência do país.
A viagem faz parte das atividades que antecedem o seminário de Memória e reparação que o Instituto vai conduzir este ano. As cidades visitadas foram, Selma, Boston, Nova York, Montgomery e Washington DC.
Arraste para o lado e veja alguns registros da viagem.
📍Foto 1: Visita ao ALARI - Instituto de Pesquisa Afro-latino americano, que faz parte do Hutchins Center, na Universidade de Havard.
📍Foto 2: Visita a Howard University, no Mooand-Spingarn Center. Presença do diretor do Centro: Benjamin Talton.
📍Foto 3: Reunião com a vice diretora de desenvolvimento do Equal Justice Initiative, Emily Wilson e o gerente de projetos, Ehie.
📍Foto 4: continuidade da visita à Howard University.
📍Foto 5: Reunião no Center for the Study of Slavery and Justice na Brown University e participação do Samuel da Imaginable Futures.
📍Foto 6: The Legacy Museum, em Montgomery, no Alabama.
📍Foto 7 e 8: Peace and Justice Memorial, em Montgomery.
📍Foto 9: Visita a Selma, uma das cidades que abrigou o nascimento do movimento por direitos civis nos EUA.
Neste ano, as reuniões dos Grupos de Trabalho do G20 ocorreram na Índia também com o objetivo de avançar sobre as políticas governamentais a favor do meio ambiente.
Para pautar as discussões sobre sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis, pesquisadores da Cátedra Josué de Castro, da Faculdade de Saúde Pública da USP, e do Instituto Comida do Amanhã produziram um documento com destaque para a falta de diversidade nos sistemas agroalimentares. O documento foi aceito e publicado pelo G20.
Ao abordar tanto o consumo de produtos ultraprocessados, quanto a forma predatória de produção de alimentos no modelo hegemônico dos sistemas agroalimentares, o documento publicado demonstra como ambos convergem na monotonia, na destruição da biodiversidade, nas mudanças climáticas, em doenças carenciais, entre outros fatores.
Os pesquisadores apontam a necessidade de práticas agrícolas regenerativas, a proibição de produtos agrícolas provenientes de áreas desmatadas e a redução significativa da oferta de produtos ultraprocessados como compromissos fundamentais para a promoção de sistemas agroalimentares sem a destruição de florestas, menos dependentes de insumos químicos e menos prejudiciais ao ecossistema.
“A cooperação multilateral impulsionada pelas iniciativas do G20 pode ajudar a reduzir os resultados adversos do atual sistema agroalimentar e melhorar a produção local, saudável e diversificada. Isso requer uma reorientação drástica dos subsídios para a agricultura e a pecuária em nível global, bem como políticas que incentivem a diversificação da produção e das dietas para promover a saúde humana”, aponta o documento.
Acesse a versão em português do documento no link na bio. #g20 #g20india #diversidadeagroalimentar
No dia 15/06, às 15h30, a FFLCH — Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP recebe o professor Michael Hanchard para a aula aberta “Os desafios para a promoção da memória negra e o enfrentamento ao racismo e ao fascismo”, no Auditório Nicolau Sevcenko, do Edifício Geografia e História.
Hanchard doutorou-se em Política pela Universidade de Princeton em 1991, após longo período de interação com militantes e intelectuais negros no Brasil entre 1987 e 1989. Foi professor visitante no Du Bois Institute na Universidade de Harvard (EUA); na Cândido Mendes (Brasil); na Universidade de Cartagena (Colômbia); no Instituto Gramsci (Itália); na Universidade de Gana, entre outras.
Em 1994, publicou o livro Orfeu e o poder: o movimento negro no Rio de Janeiro e São Paulo (1945-1988), resultado de sua pesquisa de doutorado em Princeton, nos Estados Unidos. Também organizou a coletânea de ensaios “Racial politics in contemporary Brazil”, publicada nos EUA em 1999, com colaborações de ativistas internacionais e brasileiros.
A aula pública terá transmissão online, no canal da FFLCH da USP, no YouTube.
O evento é organizado pelo Afro/Cebrap e Afro Memória.
O Observatório do rac1smo nas redes é um projeto do Aláfia Lab que visa ampliar a capacidade de monitoramento e combate a conteúdo rac1sta publicado em redes sociais digitais.
A iniciativa atua na construção de métodos e técnicas que organizam o conhecimento em torno das variadas formas de rac1smo em ambientes digitais. Em outras palavras, é um modo de abordar suas dimensões mais marcantes, não apenas a ofensa em si, mas em como essa ofensa pode se estruturar política, social e culturalmente.
Com o apoio do Ibirapitanga, o relatório apresenta insultos que foram expostos publicamente de várias formas (como xingamentos diretos, ofensas veladas, frases de ataque), em formatos diversos (texto, imagem, vídeo etc.) e de modo disperso por múltiplas redes sociais.
O propósito é construir um centro multidisciplinar de pesquisa e aplicação de serviços capazes de contribuir decisivamente para a criação de ambientes sociais digitais mais democráticos, tolerantes, justos, pluralistas e respeitosos com minorias e grupos socialmente mais vulneráveis.
Arraste para o lado e leia as cinco dimensões categorizadas pelo relatório.
Acesse o documento completo no link na bio.
O Instituto Ibirapitanga realizou em maio o primeiro ciclo de atividades de planejamento estratégico para pensar o futuro da organização. Foram dias de reflexão e de entrosamento entre a equipe, que contribuiu com suas visões e experiências.
Fundado pelo cineasta Walter Salles, o Ibirapitanga opera com recursos próprios a partir dos rendimentos de um fundo patrimonial. Desde 2017, apoia iniciativas a partir de seus dois programas: Sistemas alimentares e Equidade racial. Para isso, valoriza sua autonomia e fortalecimento e busca construir relações de confiança e dar flexibilidade e abertura à experimentação.
Conheça mais sobre o Instituto Ibirapitanga no site (link na bio).
A crise climática também é humanitária e tem impacto direto na vida das populações negras, quilombolas e indígenas que estão em áreas de risco. A ausência do Estado diante de eventos climáticos extremos é, na verdade, mais um instrumento da política de genocídio da população negra. Isso é racismo ambiental.
Por isso, cerca de 140 organizações da sociedade civil, entre organizações do movimentos negros, ambientalistas, de pesquisa, de reforma urbana e dos direitos humanos, lançaram a carta “Emergência climática no Brasil: a necessidade de uma adaptação antirracista”. O documento com reivindicações concretas ao poder público e ao setor privado para combater o racismo ambiental e climático sustenta a iniciativa “Adaptação antirracista”, por meio de uma carta, que será entregue inicialmente ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, seguindo uma agenda estratégica de mobilização em âmbito nacional.
As organizações também destacam a necessidade de participação da iniciativa privada, especialmente na adoção de práticas responsáveis para com a sociedade e o meio ambiente. Além disso, aponta diretrizes de direitos humanos e promoção de medidas antirracistas de resiliência e sustentabilidade nas cidades, no campo e nas florestas, interconectadas com os demais direitos humanos, como o direito à saúde, à moradia e à educação.
Confira a carta na íntegra no link na bio.
#racismoambiental #racismoestrutural #mudançasclimáticas
O conceito de reparação e as políticas públicas a ele associadas possuem raízes históricas profundas, conectadas tanto ao persistente legado da escravidão quanto às lutas dos movimentos negros no Brasil e na diáspora africana.
A agenda da reparação construída pelos movimentos negros nas últimas décadas é, sobretudo, uma demanda por ruptura, por uma descontinuidade histórica que seja capaz de interromper os efeitos da escravidão aprofundados no pós-abolição. Esta ruptura deve ser construída por meio de atos de recordação e reconhecimento, com especial atenção ao papel do poder público em sua promoção.
Iniciativas que fomentam a memória negra têm o potencial de ajudar a reconstruir a história do Brasil a partir de uma perspectiva que valoriza os saberes e conhecimentos ancestrais.
Dessa forma, reconfigurar as relações raciais no Brasil passa, necessariamente, pela retomada e valorização da memória, história e pensamento negros.
Listamos algumas iniciativas que promovem a preservação e disseminação de acervos de memória das lideranças, organizações e movimentos negros.
Arraste para o lado e confira.
#acervo #memorianegra #memóriaereparação
A ACT Promoção da Saúde, ao lado de associações médicas e outras organizações da sociedade civil, defende a criação de um imposto seletivo sobre produtos que fazem mal à saúde, como ultraprocessados, bebidas alcoólicas e tabaco.
A iniciativa defende uma reforma tributária a favor da saúde, que elimine benefícios fiscais às indústrias de produtos nocivos. Na proposta, os recursos arrecadados seriam revertidos para o SUS — Sistema Único de Saúde, os alimentos saudáveis (in natura) receberiam uma carga menor de impostos, facilitando o acesso da população, principalmente as pessoas que enfrentam situações de vulnerabilidade.
A reivindicação se baseia em estudos que relacionam doenças crônicas não transmissíveis ao consumo de bebidas açucaradas. No Brasil, mais de 2,2 milhões de adultos estão com obesidade ou sobrepeso e quase 13 mil morrem por ano devido ao consumo de refrigerantes, achocolatados, sucos de caixinha (inclusive na categoria zero açúcar).
A iniciativa criou uma petição para mobilizar a população em torno de uma reforma tributária que contribua para favorecer o consumo de alimentos saudáveis e desincentive o consumo de produtos associados a doenças.
Para tanto, é imprescindível que a reforma tributária contemple a tributação eficiente de produtos que provocam externalidades negativas, ou seja, que causam danos à saúde da população e sobrecarregam o SUS.
Além do tabaco e álcool, produtos já considerados para serem sobretaxados, é fundamental que a reforma tributária preveja expressamente em seu texto que produtos ultraprocessados sejam tributados de forma mais onerosa. Além disso, é necessária a extinção de todos os subsídios fiscais para o setor de refrigerantes no atual sistema tributário, que, em 2016, chegaram ao montante de R$ 3,8 bilhões.
Acesse a petição online no link na bio.
Recente matéria de @ojoioeotrigo aborda a nova reforma tributária e o seu impacto no aumento de taxação de produtos ultraprocessados. Em linhas gerais, o que se propõe é a unificação de cinco tributos em um único, o IVA – Imposto sobre Valor Agregado, que passa a incidir tanto sobre bens, como sobre serviços.
O Ministério da Fazenda defende que este modelo é o mais simples e eficaz, e permitirá atrair mais investimentos para o Brasil, acabar com a guerra fiscal entre estados e dar mais transparência ao consumidor. Neste primeiro momento, a proposta é mexer apenas com os impostos que incidem sobre o consumo.
Embora seja um tema de difícil entendimento e frequentemente oculto nas discussões sobre alimentação, os impostos ajudam a entender por que os alimentos in natura e minimamente processados lideram a inflação e vêm se tornando progressivamente mais caros no Brasil.
São distorções que explicam como uma garrafa de 1,5 litro de Coca-Cola pode custar menos da metade do que um suco de uva integral. Ou como é possível que um refrigerante pague a mesma alíquota que a água mineral. Ou ainda que ultraprocessados como margarina e achocolatados sejam desonerados e em alguns estados tenham o mesmo tratamento fiscal que o arroz e o feijão.
A matéria elenca três pontos-chave sobre a reforma tributária e os impactos na alimentação saudável.
Crédito de texto Imagem: @ojoioeotrigo.
#reformatributária #ultraprocessados #alimentacaosaudavel
Com o objetivo de identificar as desigualdades que incidem no processo de envelhecimento da população, o relatório “Envelhecimento e desigualdades raciais” conduzido pelo AFRO — Núcleo de pesquisa e formação em raça, gênero e igualdade racial do CEBRAP — Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, em parceria com o @itauvivermais, apresenta e analisa dados coletados de uma investigação sobre desigualdades no processo de envelhecimento entre pessoas negras e brancas.
O relatório será lançado hoje, às 16h. Após apresentação dos principais achados da pesquisa haverá uma mesa para debate composta por: Márcia Lima, representando o Ministério da Igualdade Racial, Alexandre Silva, secretário nacional de direitos da pessoa idosa e Lúcia Xavier fundadora de @ongcriola e ativista de direitos humanos.
Assista ao lançamento no canal do CEBRAP no YouTube.
As pessoas brancas no Brasil vivem em contextos que as protegem e desresponsabilizam das tensões e hierarquias características do racismo. Neste vídeo, Cida Bento explica o que é “pacto narcísico da branquitude”, em trecho de sua participação no diálogo “O branco na luta antirracista: limites e possibilidades”, do encontro “Branquitude: racismo e antirracismo”.
Precursora dos estudos sobre branquitude no Brasil, Cida cunhou o conceito de “pactos narcísicos” e explica a atualização desse mecanismo em nossa sociedade, que se revela na legitimação e manutenção das hierarquias por meio dos dispositivos de produção de desigualdades raciais que asseguram aos brancos uma posição social de privilégio e de poder.
Idealizado pelo Instituto Ibirapitanga e com a co-curadoria de @liavainer o encontro “Branquitude: racismo e antirracismo” foi um ciclo de cinco diálogos realizados em formato on-line, em outubro de 2020. O evento contribuiu para um espaço de troca entre atores-chave nos âmbitos nacional e internacional, produzindo um material denso sobre as questões fundamentais para o avanço da discussão e da ação antirracista.
Um livro que reúne em texto as falas desse encontro — “Branquitude: diálogos sobre racismo e antirracismo” foi lançado pela @fosforoeditora como resultado dos saberes de alguns dos principais pesquisadores, estudiosos e ativistas dedicados a incidir sobre relações raciais e branquitude, com o intuito de trazer à tona o papel das pessoas brancas na construção de um mundo racialmente mais justo.
#branquitude #antirracismo #pactonarcisicodabranquitude
#Repost @tiagorogero
・・・
No mês do 13 de maio, um trecho do episódio 8 do podcast do #projetoQuerino para lembrar que essa data é nossa.
Nós conquistamos a liberdade, nós forçamos a princesa Isabel, a classe política e as elites a finalmente abolirem a escravidão.
E, no vídeo acima, um pequeno spoiler do que está por vir! Em muito breve teremos todos os episódios com tradução em LIBRAS. Avisarei tudo por aqui
Ouça o projeto Querino em todas as plataformas de áudio, no YouTube e também em nosso site: projetoquerino.com.br
Créditos do vídeo: Visual LIBRAS
Intérprete: Gabriela Alves Inácio
Edição: Lucas Grigio da Silva
Consultor Surdo: Carlos Eduardo Franzini da Silva
#13demaio #trezedemaio
O que o 13 de maio simboliza para a memória negra e nacional?
Data de assinatura da Lei Áurea, o 13 de maio consolidou-se, por um lado, como marco referencial para a abolição inconclusa da escravidão, escancarando a escassez de políticas reparatórias e a continuidade de um projeto de nação marcado por uma política de morte direcionada à população negra.
Por outro lado, tornou-se uma data ocupada por atos de recordação e reconhecimento empregados pelos movimentos negros para subverter a memória oficial do Estado brasileiro sobre o 13 de maio como “momento celebrativo”, questionando a concretude da abolição para pessoas africanas que foram escravizadas e seus descendentes.
Junto com este questionamento, os movimentos negros afirmam o protagonismo de sua população na escrita da própria história, negando o protagonismo branco e colonial da abolição por uma princesa, bem como fazendo emergir personagens negras da luta contra a escravidão e suas consequências. A construção de novas datas, especialmente o 20 de novembro, dia da consciência negra, fazem parte desse esforço.
Os movimentos negros estão produzindo experiências em toda diáspora africana para alimentar políticas reparatórias, frequentemente a partir de ações autônomas voltadas à articulação com o Estado.
O Ibirapitanga está apoiando esforços voltados à escavação e emergência da memória negra com vistas ao reconhecimento e reparação do Estado à população negra pela trágica herança da escravidão e da colonialidade que forma a sociedade racista em que vivemos atualmente. A partir desse mês divulgaremos as organizações apoiadas por meio dessa estratégia e suas iniciativas nesse campo.
Ilustração por: @inajah
#13demaio #aboliçãoinconclusa #movimentonegro
A FLUP — Festa Literária das Periferias vai celebrar, no dia 13 de maio, dois grandes escritores negros, Lima Barreto e Machado de Assis, reverenciando a ancestralidade e a sabedoria dos pretos e pretas-velhas brasileiras.
O lançamento do livro “Quilombo do Lima”, que reúne contos de 22 autores e autoras negras inspirados na obra de Barreto, marca a programação gratuita que terá cortejos carnavalescos, atividades infantis, feijoada, mesa de debate com Haroldo Costa e Gilberto Gil, homenagem a Mãe Beata de Iemanjá e show de Leci Brandão.
O evento acontecerá na Ladeira do Livramento, local de nascimento de Machado de Assis, na Arena Samol, a partir das 10h, e abre a agenda da Flup 23 que se desdobra até o final do ano.
O 13 de maio tem uma forte carga simbólica. É o dia de nascimento de Lima Barreto, o dia da dita abolição da escravatura, dia dos Pretos e Pretas-velhas da Umbanda e ainda, desta vez, véspera do Dia das Mães.
"Vamos fazer esta celebração para evocar os pretos e pretas-velhas ancestrais, pedindo licença para incluir Lima e Machado, e festejar também os mais velhos e mais velhas que com sua obra e genialidade continuam hoje a nos ensinar o que é o Brasil", destaca Julio Ludemir, diretor-fundador da Flup.
Com o lançamento do livro Quilombo do Lima, a Flup se despede das comemorações pelos 100 anos de modernismo negro de 2022 para trazer em sua 13 edição o tema "Mundo da palavra, palavra do mundo", representados por Machado de Assis e Mãe Beata de Iemanjá.
Acompanhe a programação completa na página oficial da @fluprj no Instagram.
O estudo “Agroecologias do Brasil: desafios e oportunidades” traz um amplo levantamento das práticas de transição para a agroecologia no Brasil e identifica os principais desafios e oportunidades enfrentados por agricultoras/es e organizações de apoio nessa trajetória.
A publicação é parte de uma série de dois estudos realizados pela @wttventures WTT — World Transforming Technologies, em parceria com o pesquisador Zaré Augusto Brum Soares, com apoio da Porticus e do Instituto Ibirapitanga.
O relatório é o primeiro passo para dar visibilidade e clareza aos tipos de desafios da agricultura ecológica no Brasil, que podem ser solucionados com base em pesquisa e ciência aplicada. Os principais insights apontam os desafios e oportunidades para o fortalecimento e dinamização da transição agroecológica no Brasil. O estudo parte do entendimento de como uma agricultura mais ecológica tem sido socialmente construída e aponta caminhos possíveis para que a ciência possa criar inovações capazes de solucionar ou aliviar os desafios que esse tipo de agricultura do futuro enfrenta nos dias de hoje.
A partir de uma metodologia original, baseada em levantamento de dados secundários, a publicação oferece um ponto de partida e uma sugestão de rota a ser trilhada para pensar no que devem se tornar nossos sistemas agroalimentares nas próximas décadas.
Baixe o estudo completo no link na bio.
Na próxima terça-feira, 9 de maio, Sueli Carneiro (@carneiro956) lança a sua tese de doutorado “Dispositivo de racialidade” defendida há 18 anos na Faculdade de Educação da USP, agora publicada em livro.
Usando os conceitos de "dispositivo" e "biopoder" de Michel Foucault e articulando com a teoria do contrato racial de Charles Mills, Sueli oferece uma interpretação contundente do racismo no Brasil, forjando o que chama de "dispositivo de racialidade".
O evento acontece nos pilotis da PUC-Rio — Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Também participarão do evento a jornalista Flávia Oliveira (@flaviaol) e a professora de Direito Constitucional da PUC-Rio, Thula Pires. Haverá venda de livros e sorteio de 100 senhas para autógrafo no local.
#suelicarneiro
O Fundo Agbara divulgou a lista das 25 iniciativas de mulheres negras selecionadas na 3ª edição do Programa Ajeum – a alimentação é ancestral.
O programa de capacitação e suporte financeiro tem como objetivo mapear, selecionar e impulsionar iniciativas de mulheres negras, relacionadas à alimentação, que quebram paradigmas e transformam hábitos alimentares em periferias de diferentes regiões do Brasil.
A iniciativa conta com o apoio do Ibirapitanga para a acelerar a capacitação técnica, cidadã e aportes financeiros em suas edições.
O @fundoagbara nasceu, em meio a pandemia de covid-19, como o primeiro fundo filantrópico de mulheres negras do Brasil. A organização tem como missão contribuir para a equidade racial e de gênero através da potencialização de meninas e mulheres negras de todo o Brasil. O Fundo Agbara tem origem comunitária e todas as suas integrantes são mulheres negras de origem periférica.
#alimentacaoancestral #fundoagbara #mulheresnegras
O @organizacaocaianas — Coletivo ambientalista indígena de ação para natureza, agroecologia e sustentabilidade é uma organização indígena que tem como missão a defesa da qualidade de vida plena e do meio ambiente, mais diretamente do Cerrado e do Pantanal. Sua missão é o fortalecimento e defesa dos direitos dos territórios, pela autonomia das famílias indígenas, através de práticas culturais e etnoagroecológicas no cuidado, no cultivo e na luta pela terra.
A organização foi uma das selecionadas pela Chamada Norte Nordeste e Centro-oeste, realizada pelo Instituto Ibirapitanga em 2022. Com o apoio do Ibirapitanga, a Caianas vai realizar um conjunto de oficinas formativas, com temáticas etnoagroecológicas, junto a agricultoras/es das terras indígenas Cachoeirinha, Pílad Rebuá e Lalima, situadas no município de Miranda, no Mato Grosso.
Por meio do apoio, a organização estimula que novas pessoas, entre elas, mulheres, jovens, crianças, lideranças, caciques e anciãos, incorporem os princípios e filosofia da agricultura ancestral Terena e produzam seus próprios alimentos nos territórios indígenas mapeados.
Arraste para o lado e veja alguns registros da iniciativa.
Futuros Alimentares Sustentáveis é uma série produzida pelo @sopas.ufrgs — Grupo de Pesquisa em Sociologia das Práticas Alimentares, com apoio do Instituto Ibirapitanga. A série foi lançada em março e as publicações seguirão ao longo de 2023.
O segundo artigo da série “Branquitude e trabalho escravo na Serra Gaúcha" aborda os cenários de precarização do trabalho e desigualdade no sistema agroalimentar brasileiro como consequência do racismo aliado ao pacto da branquitude, partindo do caso emblemático do trabalho escravo nas vinícolas da Serra Gaúcha.
As ilustrações, o projeto gráfico e a diagramação do documento foram feitos pela @rauppmanu.
O SOPAS é um grupo de pesquisa vinculado ao PPGS — Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, cujo objetivo é articular pesquisas que, utilizando aportes teóricos pragmáticos e praxiológicos, analisam o modo como práticas sociais inovadoras (da produção ao consumo) estão redesenhando a dinâmica dos sistemas alimentares.
Arraste para o lado e leia pontos-chave desta edição.
O material completo pode ser acessado no link na bio.
#serragaúcha #trabalhoescravo #branquitude
Conheça os autores das conversas que compõem “Branquitude: diálogos sobre racismo e antirracismo”, livro organizado pelo Instituto Ibirapitanga (@iibirapitanga) e Lia Vainer Schucman (@liavainer).
Ana Paula Lisboa (@aplisboa) é artista textual. É colunista do jornal “O Globo”.
Bianca Santana (@biancasantanadelua) é jornalista e escritora. Autora de “Arruda e guiné: resistência negra no Brasil contemporâneo” (Fósforo).
Cida Bento é autora de “O pacto da branquitude” (Companhia das Letras).
Deivison Faustino é professor da Unifesp. Autor de “Frantz Fanon: um revolucionário particularmente negro” (Ciclo Continuo).
Jurema Werneck (@juremawerneck) é diretora executiva da Anistia Internacional Brasil desde 2017.
Lia Vainer Schucman (@liavainer) é professora da UFSC. É autora de “Entre o encardido, o branco e o branquíssimo” (Veneta).
Liv Sovik (@livsovik) é professora da UFRJ. Escreveu “Tropicália Rex: música popular e cultura brasileira” (Mauad X).
Lourenço Cardoso (@lourencoccardoso) é co-organizador do livro “Branquitude: estudos sobre a identidade branca no Brasil” (Appris Editora).
Luciana Brito (@lucianabritohistoria) é autora de “Temores da África: segurança, legislação e população africana na Bahia oitocentista” (Edufba).
Robin DiAngelo é professora da Universidade de Washington. É autora de “Não basta não ser racista: sejamos antirracistas” (Faro Editorial).
Ronilso Pacheco (@ronilsopacheco) é pesquisador do Union Theological Seminary, na Universidade Columbia, e autor de “Teologia negra”.
Sueli Carneiro (@carneiro956) é filósofa e coordenadora do Geledés Instituto da Mulher Negra. Autora, entre outros, de “Dispositivo de racialidade” (Zahar, 2023).
Thiago Amparo (@thiamparo) é professor da FGV e colunista da “Folha de S.Paulo”.
Thula Pires é docente da PUC-Rio.
Tiago Rogero (@tiagorogero) é jornalista. Criador do Projeto Querino.
Winnie Bueno (@winniebueno) é criadora da Winnieteca e autora do livro “Imagens de controle” (Zouk).
–
📚“Branquitude”, organizado por Ibirapitanga e Lia Vainer Schucman, está disponível em pré-venda no site da Fósforo (link na bio).
–
Capa: Acauã Novais (@acauanovais)
Com o início do novo governo, o país assistiu a uma virada simbólica nos discursos e posicionamentos sobre temas fundamentais à sociedade brasileira. Além de conferir algum fôlego a uma democracia cambaleante, organizações da sociedade civil que ocupavam trincheiras para a sustentação de um estado de direito sob constante ameaça começaram um movimento de construção ou reconstrução de políticas orientadas à redução das desigualdades no país.
Essa força é resultado de experiências e construção de capacidades acumuladas nas últimas décadas. E, neste sentido, é fundamental não apenas irrigar os canais de colaboração e construção com o novo governo, mas também reforçar o papel fundamental da sociedade civil de controle social, de elaboração de políticas e de disputa sobre as questões definidoras ao futuro do país.
Nesta edição, a newsletter do Ibirapitanga invoca o saber sobre como a sociedade civil brasileira chegou até aqui, o que tem a ofertar e o que espera de um governo que deve reconhecer e respaldar um genuíno e engenhoso Brasil que permitiu sua chegada.
Leia a newsletter na íntegra e se inscreva para receber as próximas edições.
Links na bio.
Ilustração: @0kun_ para Acervo Ibirapitanga
“[O Ministério da Igualdade Racial] Deve “sankofar”, ou seja, aprender com o passado, e a partir desta aprendizagem e dos desafios colocados por este nosso tempo histórico, construir o futuro.” Cida Bento, conselheira do CEERT.
A recriação no terceiro governo Lula da pasta da igualdade racial oficialmente como Ministério e a memorável posse de Anielle Franco como ministra da Igualdade Racial são marcos na luta do movimento negro, diante de um histórico de negação do racismo estrutural como marca profunda na formação do país.
Considerando esse momento, o Ibirapitanga ouviu quatro lideranças de organizações negras que apóia: Cida Bento, do CEERT — de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades; @luciamariaxavierde , de Criola; @drhediosilva , do Idafro — Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras; e @terluciasilva , da Abayomi — Coletiva de mulheres negras da Paraíba.
Conheça as reflexões dessas lideranças sobre o Ministério da Igualdade Racial no atual contexto e suas expectativas para o enfrentamento aos desafios que estão colocados.
Link na bio.
Ilustração: @0kun_ para Acervo Ibirapitanga
Desde o seu dia um, o atual governo federal afirmou as questões racial e alimentar como prioridades no desenvolvimento e implementação de políticas públicas.
Como ator dos dois campos da sociedade civil, apoiando nos últimos seis anos organizações, movimentos e coletivos voltados à equidade racial e a sistemas alimentares justos, saudáveis e sustentáveis, o Ibirapitanga esteve presente em algumas agendas de governo com foco nessas pautas.
Confira no link na bio.
Ilustração: @0kun_ para Acervo Ibirapitanga
Muito se falou nos últimos dois anos sobre a volta da fome. Sempre esteve nítida a falta que fizeram as políticas públicas pensadas para o acesso à alimentação adequada e saudável, desmontadas a partir do dia um do governo Bolsonaro. Já no início do terceiro governo Lula, a restituição do CONSEA é uma realidade e políticas públicas para endereçar a fome começam a ser pensadas e articuladas.
As possibilidades que temos hoje são fruto da incansável e inventiva resistência da sociedade civil em torno da questão alimentar nos últimos quatro anos.
Conheça quatro experiências apoiadas pelo Instituto Ibirapitanga que resistiram ao desmonte das políticas alimentares e à má gestão da pandemia, agindo como ponte para o momento atual rumo a sistemas alimentares justos, saudáveis e sustentáveis.
Link na bio.
Ilustração: @0kun_ para Acervo Ibirapitanga
Em 1966, a ONU instituiu o 21 de março como Dia internacional da luta pela eliminação da discriminação racial, em alusão ao Massacre de Shaperville, bairro na cidade de Joanesburgo, África do Sul. Nesta data, 20.000 pessoas faziam um protesto pacífico contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra a circular com um cartão com os locais onde era permitido seu acesso. O protesto foi reprimido violentamente pela polícia do regime de apartheid no país sul-africano, o que resultou na morte de 69 pessoas e deixou 186 pessoas feridas.
Em janeiro de 2023, o presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé, que também tem como data o 21 de março.
Num mês de datas em que se evoca a interseccionalidade de gênero e raça, nos dias 8 e 14 de março, a coincidência dos marcos do 21 de março no Brasil, a partir de 2023, proporciona uma oportunidade de fortalecimento da agenda de enfrentamento ao racismo e suas diferentes dimensões no Brasil, incluindo o racismo religioso.
Para que vidas negras sejam preservadas e valorizadas, bem como para que as culturas e tradições de matriz africanas sejam salvaguardadas e tenham liberdade de existir.
Saiba mais sobre as ações de organizações e instituições brasileiras em torno do 21 de março nos nossos stories.
* Crédito: Foto do post por Clara Angeleas/MinC. Este arquivo está licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 2.0 Genérica.
14 de março é a data que marca o feminicídio político de Marielle Franco, que resultou também no assassinato de seu motorista, Anderson Gomes.
Meia década após o assassinato brutal, esse dia tornou-se símbolo de luta por justiça, pelo fato de que, até hoje, não há respostas sobre quem ordenou e qual foi a motivação de um dos maiores crimes políticos do Brasil.
Para manter a data viva pela memória de Marielle e Anderson e clamar por justiça, o Instituto Marielle Franco criou um conjunto de ações conhecido como 14M.
Entre as ações de mobilização do 14M está o “Festival Justiça por Marielle e Anderson” uma ação político-cultural que reúne artistas negras/os/es, que mobilizam por meio da arte e múltiplas expressões, um manifesto na Praça Mauá, Rio de Janeiro, para engajar a sociedade por respostas e manter o legado de Marielle Franco. As ações da data também incluem o lançamento da sétima edição do Boletim Direito à Segurança Pública na Maré 2022, oficinas, missa e outras ações de mobilização no Rio de Janeiro e no Brasil.
Em meio à dor, manifestações e homenagens, a família da vereadora encontrou resiliência para estruturar uma resposta e agora, com a mudança de governo, crescem as esperanças de que as autoridades responsáveis cumprirão o seu papel. O iInstituto vai seguir cobrando respostas, multiplicando o legado e defendendo a memória de Marielle e das mulheres negras.
Arraste para o lado e saiba mais das ações.
#justiçapornarielleeanderson
Um estudo do Gemaa — Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa apresentou dados de ações afirmativas no cinema brasileiro. Os infográficos mostram estatísticas sobre as desigualdades nos filmes de grande público de 1995 a 2021.
O fime Marte Um, dirigido por Gabriel Martins e produzido por Filmes de Plástico, que concorreria ao Oscar em 2023, foi contemplado em um edital feito para produções compostas majoritariamente por profissionais negros. A realização do filme mostra a importância das ações afirmativas no setor audiovisual, fundamentais para a contínua produção no país.
O Gemaa — Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa é um núcleo de pesquisa com sede no IESP-UERJ — Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Criado em 2008, desenvolve investigações sobre a representação de raça e gênero na política e em diversas instituições e mídias.
Acesse o estudo no link nos stories. #marteum #oscar2023 #oscar #açõesafirmativas #cinemabrasileiro
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
Em uma sociedade atravessada por uma lógica cisheteropatriarcal, é fundamental valorizar e fortalecer o papel que as mulheres desempenham como agentes políticas e de mudança na construção do Brasil, para que se estabeleçam relações justas, equitativas e equilibradas nos campos de sistemas alimentares e de equidade racial. A atuação chave das mulheres deu contribuições históricas à produção de conhecimento, pesquisa e incidência política, para a construção e monitoramento de políticas públicas e articulação em prol de outro futuro para as próximas gerações.
Neste 8 de março, as mulheres do Ibirapitanga afirmam a importância da perspectiva de gênero em sua atuação na organização e refletem sobre os desafios enfrentados por mulheres que vieram antes e pavimentaram o caminho na defesa de uma sociedade mais justa .
Leia no post.
#8M #8demarço
A série “O feroz e o encantado”, de @ojoioeotrigo investiga o avanço do agronegócio sobre as terras indígenas e discute o significado desse processo para os povos indígenas, o Brasil e o mundo.
O primeiro de quatro episódios conta como lideranças do povo Pareci se tornaram defensores do agronegócio e fiéis do bolsonarismo. Os repórteres do Joio se depararam com o avanço de uma ideologia empreendedora e individualista, que vê nos modos de vida tradicionais um motivo de vergonha. E refletem sobre os limites legais da transformação de terras indígenas em fazendas.
A série aborda os erros que levaram os povos indígenas a sofrerem com a fome, desmonta os argumentos que foram mobilizados pelo bolsonarismo e discute a construção de uma ideologia concentrada no sucesso individual e no consumo.
O episódio está disponível nas principais plataformas de áudio e no site de o Joio e o Trigo.
Link nos stories.
Esta semana, a equipe do Ibirapitanga, representada pelo diretor-presidente, @andredegen e a gestora de portfólio do programa Equidade racial, @diianamendes visitaram o Ministério da Igualdade Racial para conhecer mais sobre sua agenda e secretarias.
A visita foi uma oportunidade de escuta e compartilhamento sobre estratégias e ações conjuntas, principalmente nas áreas próximas da atuação do Ibirapitanga, como ações afirmativas, memória negra e políticas de reparação.
#ministeriodaigualdaderacial #aniellefranco
#IBIRAPITANGAINDICA Hoje estreia nas salas de cinema o fime “Rio, Negro”, documentário produzido pela Quiprocó Filmes em parceria com a Casa Fluminense e apoio do Ibirapitanga.
“Rio, Negro” é um documentário que apresenta um olhar possível para a história do Rio de Janeiro, assentado na presença e contribuição da população negra de origem africana na formação da cidade. A partir de entrevistas e amplo material de arquivo, a narrativa busca desvelar como a população negra forjou trajetórias individuais e laços comunitários em uma cidade-diáspora marcada pelas disputas em torno do “projeto civilizatório” das elites brancas. “Rio, Negro” confere centralidade a esse debate, articulando o ideário racista, a transferência da capital para Brasília e suas consequências político-institucionais para o Rio de Janeiro.
Com roteiro e direção de Fernando Sousa e Gabriel Barbosa, o longa conta com depoimentos de importantes ativistas do movimento negro, artistas, arquitetos e outros pensadores da cidade, tais como o produtor cultural Haroldo Costa, o escritor Luiz Antônio Simas, a vereadora Tainá de Paula, o carnavalesco Leandro Vieira, o ritmista Eryck Quirino, a atriz Juliana França, Mãe Meninazinha de Oxum, a historiadora Ynaê Lopes, os pesquisadores Christian Lynch, Nielson Bezerra e Eduardo Possidonio, entre outros.
Trazendo uma perspectiva afrocentrada sobre a formação da cidade, “Rio, Negro” é a primeira produção cinematográfica de longa metragem apresentada pela Casa Fluminense, organização da sociedade civil criada em 2013 para fomentar e criar ações efetivas voltadas à promoção da igualdade, ao aprofundamento democrático e ao desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro. O documentário evidencia trajetórias de sambistas, tias baianas, malandros, barqueiros e diversos personagens negros que construíram o Rio e seus movimentos culturais, sociais e políticos.
O filme conta ainda com o apoio da Daniel Law, Fundação Heinrich Boll Brasil, Fundação Ford, Open Society, Instituto Unibanco e Instituto Clima e Sociedade.
#rionegrofilme #riodejaneiro #cinemanegro #rionegro
A Crioula Curadoria Alimentar é um ecossistema formado por uma comunidade de mulheres que criam e desenvolvem soluções ecológicas para sistemas alimentares inclusivos. A iniciativa acredita que alimentação é uma revolução gentil e por meio dela pode-se construir uma sociedade antirracista e politicamente solidária. Alimento é conhecimento assim como conhecimento é alimento.
Idealizada por @brunacrioula, a iniciativa promove a conexão entre alimentação, ecologia e ancestralidade, criando uma rede de alimentação agro cidadã que fortalece a preservação da agrobiodiversidade e colabora para democratizar o acesso a uma alimentação diversa e saudável por meio da produção de conteúdos e a realização de vivências e laboratórios culinários.
Com o apoio do Ibirapitanga, a iniciativa tem como objetivo viabilizar duas soluções ecológicas, que contribuem para a construção de sistemas alimentares sustentáveis e antirracistas no Brasil.
A primeira diz respeito ao curso livre Alimentação saudável numa afroperspectiva, uma jornada a partir dos ensinamentos, ciências e tecnologias alimentares africanas e diaspóricas nas Américas, para contribuir com a formação acadêmica, profissional e política das pessoas a respeito da alimentação saudável numa perspectiva afro-orientada.
A segunda é o lançamento do podcast Gente Crioula, sobre cultura e alimentação, que objetiva visibilizar quem vive à margem e sustenta, historicamente, a estrutura do país.
Saiba mais sobre a iniciativa em @crioulacuradoria